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Por Lucas Santos
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O Radar de Impacto de Tendências e Tecnologias Emergentes 2023 do Gartner revela que a computação neurofórmica, a aprendizagem auto-supervisionada, o metaverso e a inteligência artificial (IA) centrada no ser humano estão a apenas 3 a 8 anos de serem adotadas em larga escala.
Isso significa que as organizações de todo o mundo e suas lideranças precisarão se adaptar, para que seus produtos e negócios se mantenham competitivos em um mercado de inovação cada vez mais acelerado.
Que tal conhecer um pouco mais sobre essas tendências no artigo abaixo? Boa leitura!
#1: Computação neurofórmica
A computação neurofórmica (ou engenharia neurofórmica) busca desenvolver sistemas e aplicações mais inteligentes e eficientes do que os computadores convencionais. O termo “neurofórmico” refere-se a sistemas inspirados na estrutura e funcionamento do cérebro humano. Sua idealização se deu na década de 80 pelo cientista da computação Carver Mead.
Sistemas de computação neurofórmica são capazes de simplificar o desenvolvimento de novos produtos, permitindo que as organizações criem soluções de inteligência artificial capazes de aprender e se adaptar rapidamente a novas situações.
Essa técnica pode ser aplicada em diversas áreas, principalmente na concepção de sistemas para carros autônomos, por exemplo. A computação neurofórmica também pode ser usada para melhorar a segurança de sistemas e aplicações por meio da criptografia quântica.
#2: Aprendizagem auto-supervisionada
A aprendizagem auto-supervisionada é um tipo de aprendizagem de máquina em que um modelo aprende a partir de dados não rotulados. Isso é diferente da aprendizagem supervisionada, em que o modelo é treinado em um conjunto de dados com rótulos predefinidos.
Nessa técnica, o modelo é treinado para realizar uma tarefa que o força a aprender representações úteis dos dados. Por exemplo, um modelo pode ser treinado para prever a próxima palavra em uma sequência, ou para identificar objetos em uma imagem.
O Gartner prevê que a aprendizagem auto-supervisionada terá um impacto significativo no mercado, pois acelera a produtividade usando uma abordagem automatizada para anotar e rotular dados.
A aprendizagem auto-supervisionada é uma técnica relativamente nova, mas está ganhando popularidade. Algumas organizações focadas em visão computacional e produtos PNL já adicionaram essa técnica ao roteiro de seus produtos.
#3: O metaverso
O metaverso, que já é um conceito conhecido, pode ser definido como uma réplica ou simulação da realidade através de dispositivos digitais. Na prática, é um ambiente virtual imersivo desenvolvido por meio de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada e hologramas.
Grandes empresas do mundo todo, como a Meta, Nike, Microsoft, Nvidia e o Banco do Brasil, anunciaram nos últimos tempos altos investimentos e ações dentro do ambiente do metaverso.
Um estudo do Bloomberg Intelligence estima que o mercado do metaverso atingirá US$ 800 bilhões neste ano, impulsionado principalmente por jogos e eventos virtuais.
Muitos entusiastas e especialistas consideram o metaverso como um elemento-chave da web 3.0, o novo conceito de internet que está sendo desenvolvido em cima de tecnologias como IA e blockchain.
Para ler sobre o metaverso no , clique neste link.
#4: a IA centrada no ser-humano
A IA centrada no ser-humano é uma abordagem que visa criar sistemas que amplifiquem as capacidades humanas, em vez de substituí-las.
O principal objetivo dessa tecnologia é preservar o controle humano, operar de forma transparente, fornecer resultados eficientes e respeitar a privacidade dos dados.
Segundo o Gartner, muitas organizações fornecedoras de IA já mudaram suas posições para uma abordagem centrada no ser-humano. A consultoria ainda completa que “o impacto potencial dessa técnica é elevado porque aproveita as capacidades humanas para tornar os produtos mais eficientes e produtivos”.
É crucial acompanharmos a evolução das tendências tecnológicas como a computação neurofórmica, os desdobramentos das novas técnicas de inteligência artificial e a expansão do metaverso, e estarmos preparados para utilizá-las para aprimorar a experiência da pessoa usuária, otimizar processos internos e desenvolver novos modelos de negócios nas diversas áreas do dia a dia.
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♦ Esse artigo foi escrito com a colaboração do #FourTalent Jones Lopez Costa, executivo de inovação da Foursys ♦
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